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Mural Marcha pelo Clima fica pronto, eternizando a COP30 na memória belenense

Momento transformou o número 761 da Avenida Marquês de Herval em um memorial deste momento histórico

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  • 24/11/2025, 19:00
Mural Marcha pelo Clima fica pronto, eternizando a COP30 na memória belenense

Belém, PA - Durante duas semanas, Belém foi a capital de todos que lutam contra a mudança do clima. A diversidade e força desse movimento global ficou explícita na Marcha pelo Clima, que tomou as ruas de Belém entre a primeira e a segunda semanas da Conferência do Clima da ONU, que se encerrou no último sábado. Graças à arte, esse momento transformou o número 761 da Avenida Marquês de Herval em um memorial deste momento histórico.


Diversos artivistas paraenses e de outras partes do Brasil, como And Santtos, Mauro Neri (Veracidade), Marcelo Bocão, Vitor Cupido e Mundano finalizaram neste final de semana um mural de 45 metros de comprimento por 3,5 metros de altura retratando as mensagens e demandas apresentadas durante a marcha. 


O mural que manterá a Marcha pelo Clima na memória de Belém integra o projeto Cinzas da Floresta - uma série de obras e oficinas conduzidas pelo artivista Mundano em que os mais de 200 quilos de cinzas de incêndios florestais que ele coletou em uma viagem de mais de 10 mil quilômetros pela Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica são transformados em tinta, em arte e em protesto.


Elas são também a base da exposição que esteve em cartaz em Belém até o final da COP30, reunindo obras de vários artistas do Brasil e outros países, com renda revertida para a Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), uma união de organizações e coletivos independentes que atuam em todo o país na educação ambiental, prevençãoo e combate aos incêndios. Ao todo, 20 obras foram vendidas, arrecadando mais de 10 mil reais para os brigadistas.


Foto: Divulgação

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.