Prefeito Toni Cunha reage publicamente após Câmara barrar convocação extraordinária para autorizar cirurgias eletivas e reduzir as filas

situação das cirurgias eletivas em Marabá voltou ao centro do debate político após o prefeito Toni Cunha denunciar publicamente a resistência da Câmara de Vereadores em votar medidas emergenciais para ampliar o atendimento na rede pública de saúde.

Segundo o prefeito, foi encaminhado ofício ao presidente da Câmara, vereador Ikea Ferreira, solicitando a convocação de sessão extraordinária para autorizar a contratação temporária de profissionais da saúde. A medida permitiria ampliar a realização de cirurgias eletivas que estão represadas há meses. O pedido, segundo o próprio Toni, foi feito com o aval de quase todos os vereadores.
Mesmo assim, a convocação não ocorreu. A justificativa apresentada pela presidência da Casa foi de que não haveria urgência que justificasse a quebra do recesso parlamentar, argumento que gerou forte reação do chefe do Executivo municipal, sobretudo diante da pressão popular por atendimento.
Em publicação nas redes sociais, Toni Cunha afirmou que a falta de sensibilidade da Câmara ignora a realidade de quem aguarda procedimentos cirúrgicos. “Se as cirurgias eletivas, tão reclamadas, não forem urgentes, não sei mais o que é”, declarou o prefeito.
Ele destacou ainda que o município negocia o arrendamento do Hospital Santa Terezinha para ampliar a capacidade de atendimento, mas essa medida também depende da autorização legislativa para avançar na contratação de equipes médicas.
Em outro trecho, Toni Cunha reforçou o cenário crítico da rede municipal: “Estamos fazendo o possível para dar vazão às cirurgias, mesmo com a precária estrutura que existe em Marabá. Em breve, vamos diminuir esse sofrimento”, garantiu ele.
O episódio na saúde ganha contornos ainda mais políticos porque o presidente da Câmara, alinhado ao grupo do deputado Chamonzinho, do MDB, é um dos críticos frequentes da atual gestão, especialmente na área da saúde.
A negativa em pautar a convocação extraordinária levanta questionamentos sobre o uso político da pauta da saúde e o impacto direto dessa disputa sobre a população.
Enquanto o Poder Legislativo, que deveria representar a população, trava as ações do Executivo, pacientes seguem aguardando por cirurgias que, para eles, não têm nada de eletivas: são urgentes, necessárias e, muitas vezes, determinantes para que se tenha um mínimo de qualidade de vida.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.