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Uruará

Tribunal do Júri condena réu por feminicídio e fraude processual

Crime ocorreu na noite do dia 1º de janeiro de 2021

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  • 07/06/2024, 10:30
 Tribunal do Júri condena réu por feminicídio e fraude processual

Nesta terça-feira, 4, o Conselho de Sentença da Comarca de Uruará reconheceu a materialidade e a autoria do fato imputado pela denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado, e concluiu que o réu Vandeilson Fernandes Lima matou a sua companheira Amanda da Silva. Ele foi condenado por feminicídio - crime foi cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino - e por fraude processual, pois modificou o local do crime. Pelos dois crimes cumprirá mais de 19 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado.

 

O Corpo de Jurados acatou a tese da acusação de Homicídio Qualificado praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino e Fraude Processual previstos no art. 121 §2º, VI c/c art. 347, todos do CPB. A defesa sustentou a tese de negativa de autoria e que Amanda teria cometido suicídio.

 

Participaram do julgamento o promotor de Justiça Titular de Uruará e Placas, Dereck Luan Viana de Vasconcelos, além do advogado de Defesa, Ricardo Magno Baptista, em sessão presidida pelo juiz de Direito João Vinicius da Conceição Malheiro.

 

O crime ocorreu na noite do dia 1º de janeiro de 2021, na área central de Uruará, mediante enforcamento, no entanto, a versão contada pelo acusado era que a companheira havia cometido suicídio. 

 

Após análise dos autos do inquérito policial,  o Ministério Público ofereceu denúncia pela prática dos crimes de feminicídio e fraude processual e o caso seguiu para o Tribunal do Júri.

A defesa alegou durante o julgamento a negativa de autoria, sob o argumento de que a vítima havia cometido suicídio. O caso na época ganhou grande repercussão na região do Xingu e Transamazônica. Ao final da sessão os jurados acataram a tese da acusação e condenaram o réu pelos dois crimes. 

 

Fonte e foto: PJ de Uruará/ com edição da Ascom MPPA

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.