tragédia envolvendo a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no último domingo, 22, na divisa entre Tocantins e Maranhão, traz um panorama preocupante da infraestrutura de pontes federais no País. As informações são da página do site Conexão Política Brasil, no Instagram.
A Coluna Olavo Dutra apurou
que a necessidade de reparos na ponte que desabou na divisa Maranhão-Tocantins
era de pleno conhecimento do Departamento Nacional Infraestrutura de
Transportes, tanto que, em maio passado, um edital de R$ 13 milhões chegou a
ser lançado para a contratação de empresa para realizar os serviços de
reabilitação, mas o processo acabou travando - supostamente - na
indisponibilidade orçamentária. Só agora, depois da tragédia - com vítimas
fatais -, o governo, que "economizou" antes na prevenção, anuncia que
vai gastar R$ 100 milhões na reabilitação da ponte. É quando o barato sai caro.
Risco iminente
Um levantamento do jornal “Folha de
S.Paulo” aponta que 727 das 5.827 pontes administradas pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, estão em condições críticas ou
ruins. Dessas, 130 são classificadas como “críticas”, a pior avaliação
possível.
A ponte que colapsou estava classificada na categoria “ruim”, a segunda pior na
escala do Dnit. A classificação “ruim” indica problemas estruturais que
demandam atenção imediata, como danos no concreto, fissuras, desgaste em juntas
de dilatação e falhas em fundações ou pilares.
Fora de rumo
São comuns nessas estruturas o
aparecimento de vergalhões que sofrem oxidação pela exposição às intempéries,
perda da massa de concreto dos pilares e excessiva dilatação das juntas, tudo
que envolvia a ponte no Tocantins-Maranhão havia tempo.
Uma das críticas direcionadas ao
descaso do governo nestes momentos atinge exatamente o Dnit, órgão que, dizem,
perdeu sua função ao longo do caminho em que enveredou nos últimos anos: deixou
de ser dirigido por serviços técnicos de carreira com expertise e
se transformou em um balcão de negócios, com a nomeação de dirigentes
políticos.
Papo Reto
· Até a virada do
ano, não se fala em outra coisa em meio aos cafezinhos servidos em abundância
na Casa Civil do governo do Estado: a reforma do secretariado.
· Janeiro deve
refletir os resultados das últimas eleições municipais, determinantes para a
substituição de auxiliares do governador Helder Barbalho na Sedap, Iterpa e
Adepará.
· Devem deixar a
titularidade das pastas Giovanni Queiroz, Bruno Kono e Jamir Paraguassu, mas o
detalhe seria outro: especula-se o nome do ex-prefeito, ex-deputado e
“ex-República de Ananindeua” Manoel Pioneiro (foto) para a
Sedap.
· Moradores do Conjunto
Satélite tiveram mais um Natal sem água nas torneiras. Desta vez porque, de
novo, o funcionário responsável por monitorar a bomba que abastece a região
· Detalhe: todo Natal e Ano Novo a criatura abandona o posto para passar as festas com a família, só retornando dois dias depois.
· O Jornal Nacional-Rede Globo
mostrou a nefasta ação dos chamados "arrastadores" de passageiros.
· Disfarçados
de profissionais de aplicativo, eles abordam livremente quem chega de viagem,
dentro e nas imediações do terminal rodoviário do Tietê, oferecendo transporte
rápido ao destino.
· O fato, diz a
reportagem, tem rendido um número incomum boletins policiais por conta das
cobranças abusivas, sob ameaça de violência física a quem ousa questionar o
valor do pagamento.
· Pelo menos nisso, parece que
o Pará fez história, "exportanto" a prática ilegal que, aqui, perdura
há mais de uma década no Terminal de Belém, Ananindeua, Castanhal e no
interior.
· Não tem
quem consiga remover da cabeça de deputados e senadores a certeza de que a
suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão pelo ministro
Flávio Dino não passa de “armação” superior.
· O que os parlamentares estão
chamando de "descarado estelionato político do presidente" chafurdou
intestinos em Brasília e promete muito barulho.