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Museus das Amazônias é lançado em Belém já como legado da COP 30

O espaço será um museu a céu aberto instalado no Porto Futuro II e terá quatro eixos temáticos

08/07/2024 21:42
Museus das Amazônias é lançado em Belém já como legado da COP 30

Belém, PA - O Governo do Pará lançou, nesta segunda-feira (8), o Museu das Amazônias, um novo espaço cultural que está entre as obras do Estado para a COP 30 que serão entregues antes da realização do evento, em novembro de 2025, para valorizar o povo, a história e cultura do norte do Brasil e dos oito países vizinhos que possuem parte da floresta Amazônica em seu território.


“Isto permitirá que nós possamos, no dia seguinte ao da COP, ter um legado que fará com que a cidade continue vivendo esse momento especial em que o Estado se consolida no protagonismo da agenda ambiental, atraindo oportunidades diversas para a sua economia e fazendo com que nós, paraenses, possamos ter a compreensão do patrimônio e do tesouro que nós temos”, disse o governador Helder Barbalho.


O espaço será um museu a céu aberto instalado no Porto Futuro II e terá quatro eixos temáticos: Amazônia Milenar - que promove os saberes ancestrais indígenas; Amazônia Secular - um olhar para os ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, seringueiros, pescadores e outros povos que ocupam a região há séculos; Amazônia Degradada - alertando o risco sobre a região e o mundo; e Amazônias Possíveis - um debate sobre os rumos do bioma.


Experiência Imersiva


O Museu das Amazônias permitirá que os visitantes explorem diversas facetas distintas da região, como a Amazônia milenar e sua ancestralidade, a Amazônia de séculos atrás que foi marcada pela migração e o ciclo da borracha, e a Amazônia do presente, que se vê ameaçada pela exploração predatória de criminosos ambientais. 


Um dos pontos principais do novo museu será a oportunidade do visitante ter uma experiência imersiva e completa, conhecendo as diversas faces do gigantesco bioma amazônico em um mesmo lugar.


Vozes e vivências da população - O foco principal do museu será a Amazônia urbana, a vivência da população que vive e sobrevive da floresta, tanto em cidades quanto nos rios, abordando seu cotidiano e as suas experiências.


Cooperação


A composição do museu é fruto da participação da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia, com a colaboração da sociedade civil por meio de um cronograma de escutas sob coordenação do Museu Emílio Goeldi.


A cooperação internacional inclui também o desenvolvimento de programas de investigação, inovação, desenvolvimento tecnológico e de conhecimentos tradicionais locais e ancestrais, sob os conceitos programáticos do Museu.


Além disso, está previsto o estabelecimento de um plano museológico e de programas de capacitação para docentes, educadores e investigadores e redes colaborativas entre atores-chave, promovendo o intercâmbio de experiências, a colaboração e o desenvolvimento contínuo das práticas educacionais e científico-culturais relacionadas à Amazônia.


A criação do museu é uma parceria do Governo do Estado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e Instituto Cultural Vale.


Foto: Agência Pará

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