Em depoimento à PF, acusados divergiram sobre a destinação do valor apreendido
A Justiça Eleitoral do Pará negou neste domingo, 6, o habeas corpus em favor do coronel da Polícia Militar Francisco de Assis Galhardo do Vale (FOTO EM DESTAQUE), preso na em sexta-feira, junto com Ellis Dangeles Noronha Martins e Geremias Cardoso da Hungria. Juntos, os três portavam quase R$ 5 milhões em cédulas sacadas de um banco em Castanhal, onde o trio foi preso. A investigação aponta que o dinheiro seria usado para a compra de votos neste fim de semana das eleições 2024.
No entendimento do Juízo da 50ª Zona Eleitoral de Castanhal, a prisão temporária foi convertida em preventiva pelo juiz Daniel Bezerra Montenegro Girão. Já a juíza eleitoral Rosa Navegantes negou o pedido de liberdade dos três acusados de crime eleitoral, recusando os argumentos da equipe defesa dos acusados, chefiada pelo advogado César Ramos.
Entre os argumentos, está o fato de que eles são ‘réus primários’ e não oferecem perigo ao responder em liberdade. Contudo a justiça entendeu que a proximidade das eleições e o contexto de corrupção eleitoral representam “uma grave ameaça à ordem pública e à lisura do processo eleitoral”, diz a decisão.
A magistrada também reiterou na decisão o risco concreto de que os envolvidos poderiam continuar com o esquema de compra de votos caso fossem postos em liberdade.
Onde entra ‘Antonio Doido’
Nos depoimentos prestados na sede da PF, os presos apresentaram versões diferentes para os fatos. O coronel Francisco de Assis Galhardo disse que os R$ 380 mil seriam utilizados para “pagar os funcionários de sua fazenda” e que entregaria o valor a Geremias Cardoso da Hungria. Este, por sua vez, disse que o valor recebido de Galhardo seria utilizado para pagar os funcionários da fazenda que ele gerencia, pertencente ao deputado federal e candidato a prefeito de Ananindeua, Antônio Doido (MDB). Já Ellis Dangeles Noronha Martins disse não saber em que seriam usados os R$ 4,6 milhões em seu poder.
A operação em Castanhal ocorreu após uma denúncia anônima feita à PF dando conta de que Francisco Galhardo faria um saque milionário em uma agência bancária na cidade para fins de crimes eleitorais. Ao chegar ao local, os agentes da PF constataram a veracidade da denúncia e prenderam o trio de acusados em flagrante.
Foto: Redes sociais
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.