Investigação

Inquérito da PF identifica possivel fraude em vestibular de medicina

Suposto líder do esquema criminoso é um jovem de 23 anos

24/05/2024 11:30
Inquérito da PF identifica possivel fraude em vestibular de medicina

A Polícia Federal de Marabá conduz uma investigação aprofundada sobre um esquema de fraudes nos vestibulares de medicina da Facimpa/Afya. Segundo a PF, as fraudes ocorreram ao longo de vários anos, resultando na aprovação de dezenas de alunos em vestibulares de medicina com notas fraudulentas. O inquérito inclui 21 suspeitos, listando seus nomes, fotos, nomes dos pais, números de celular e endereços. Todos os envolvidos estão matriculados na Facimpa ou em outras instituições do Grupo Afya.

As informações são do portal debate de Marabá (debatecarajas.com.br). As investigações começaram a partir de dados encontrados no celular apreendido de André Rodrigues Ataíde, de 23 anos, chefe do esquema criminoso e alvo das Operações Passe Livre I e II. Atualmente, ele está em liberdade provisória.



O relatório da polícia descreve que André Ataíde atuava de forma sistemática e organizada, com a colaboração de pelo menos 18 outras pessoas, fraudando provas de vestibulares em troca de pagamentos em dinheiro. Seu foco principal era a fraude de exames na modalidade on-line, explorando as vulnerabilidades dos sistemas de aplicação de provas remotas da Facimpa/Afya.


André demonstrava como burlar o sistema de fiscalização das provas on-line da Facimpa/Afya e cobrava R$ 2 mil por cada aprovação fraudulenta em vestibular de medicina, sendo que R$ 1 mil deveriam ser pagos antecipadamente como caução para evitar possíveis calotes dos candidatos. Caso o “cliente” não fosse aprovado no exame, André devolvia o valor integral, o que ocorreu em pelo menos dois casos.


Em um dos casos de falha na fraude, André orientou a namorada do candidato não aprovado no vestibular a transferir o valor de R$ 1 mil (caução) diretamente para ele. Evellyn Lavygne Pinheiro de Sousa, que havia sido aprovada na Facimpa, teria que transferir o valor restante do acordo para André. No entanto, como o namorado dela não foi aprovado e precisava do dinheiro de volta, André encontrou uma solução mais prática para quitar o débito.


Após fotografar as questões do vestibular da Facimpa, André as enviava para um grupo para que os cúmplices do esquema respondessem. A investigação conduzida pela PF revela que André não agia sozinho. Há indícios de cúmplices e suspeitas de conivência dentro da Facimpa em Marabá. Segundo a PF, outras 18 pessoas colaboraram com André para fraudar provas na Facimpa/Afya, e esse número pode aumentar, sugerindo que a fraude pode ter sido facilitada por indivíduos com acesso privilegiado aos processos de aplicação das provas on-line.


O relatório da polícia descreve que André Ataíde atuava de forma sistemática e organizada, com a colaboração de pelo menos 18 outras pessoas, fraudando provas de vestibulares em troca de pagamentos em dinheiro. Seu foco principal era a fraude de exames na modalidade on-line, explorando as vulnerabilidades dos sistemas de aplicação de provas remotas da Facimpa/Afya.


André demonstrava como burlar o sistema de fiscalização das provas on-line da Facimpa/Afya e cobrava R$ 2 mil por cada aprovação fraudulenta em vestibular de medicina, sendo que R$ 1 mil deveriam ser pagos antecipadamente como caução para evitar possíveis calotes dos candidatos. Caso o “cliente” não fosse aprovado no exame, André devolvia o valor integral, o que ocorreu em pelo menos dois casos.


Em um dos casos de falha na fraude, André orientou a namorada do candidato não aprovado no vestibular a transferir o valor de R$ 1 mil (caução) diretamente para ele. Evellyn Lavygne Pinheiro de Sousa, que havia sido aprovada na Facimpa, teria que transferir o valor restante do acordo para André. No entanto, como o namorado dela não foi aprovado e precisava do dinheiro de volta, André encontrou uma solução mais prática para quitar o débito.


Após fotografar as questões do vestibular da Facimpa, André as enviava para um grupo para que os cúmplices do esquema respondessem. A investigação conduzida pela PF revela que André não agia sozinho. Há indícios de cúmplices e suspeitas de conivência dentro da Facimpa em Marabá. Segundo a PF, outras 18 pessoas colaboraram com André para fraudar provas na Facimpa/Afya, e esse número pode aumentar, sugerindo que a fraude pode ter sido facilitada por indivíduos com acesso privilegiado aos processos de aplicação das provas on-line.


André cobrava R$ 2 mil por cada aprovação fraudulenta em vestibulares de medicina, exigindo um pagamento antecipado de R$ 1 mil como caução para evitar calotes. Caso o "cliente" não fosse aprovado no exame, André devolvia o valor integral, o que ocorreu em pelo menos dois casos.


Em um dos casos de falha na fraude, André orientou a namorada do candidato não aprovado a transferir o valor de R$ 1 mil (caução) diretamente para ele. Evellyn Lavygne Pinheiro de Sousa, que havia sido aprovada na Facimpa, teria que transferir o valor restante do acordo para André. No entanto, como o namorado dela não foi aprovado e precisava do dinheiro de volta, André encontrou uma solução mais prática para resolver a situação.


A investigação realizada pela Polícia Federal revela que André não estava agindo sozinho. Há evidências de cúmplices e suspeitas de conivência dentro da Facimpa em Marabá. Segundo a PF, outras 18 pessoas colaboraram com André para fraudar provas na Facimpa/Afya, e esse número pode aumentar, sugerindo que a fraude pode ter sido facilitada por indivíduos com acesso privilegiado aos processos de aplicação das provas on-line.


Nota da Afya/Facimpa

“A Afya esclarece que possui duas formas de processos seletivos para seus cursos de graduação.


Os alunos que ingressam via Enem utilizam suas notas obtidas em prova aplicada pelo governo federal. Para as investigações em curso sobre esse tema, a instituição segue à disposição das autoridades competentes, comprometendo-se a fornecer todas as informações que venham a ser solicitadas e, sempre que necessário, tomará as medidas cabíveis dentro do que prevê a legislação.


Para o caso do vestibular próprio, a instituição aplica uma prova on-line através de um dos mais modernos e reconhecidos sistemas de segurança da atualidade, equivalente ao sistema da prova norte-americana Toefl. O sistema foi desenvolvido para monitorar os candidatos e garantir total integridade do processo. Utilizando inteligência artificial, a plataforma grava o candidato em tempo real e o monitora por áudio e vídeo durante toda a execução da prova, realizando o bloqueio ou a quebra de conexão do concorrente em caso de suspeita de fraude, como tentativa de abertura de outra tela no computador, uso de celular ou ausência do candidato à frente da máquina.


A realização das provas também é acompanhada por monitores e fiscais que, conectados ao sistema, podem solicitar imagens mais detalhadas de eventuais ocorrências suspeitas e desclassificar o concorrente imediatamente.


A instituição reforça que atua com transparência, não tolerando quaisquer comportamentos que estejam em desacordo com os mais altos preceitos legais e éticos que a regem. A Afya afirma seu compromisso com a integridade e a justiça em todas as suas atividades acadêmicas e que, havendo comprovação de não conformidade, aplicará as medidas adequadas.”


Fonte e fotos: Portal Debate/ PF

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