Um dia de capeta - perdão: um dia de cão - para o Legislativo estadual, por ter rejeitado criação de CPI para investigar crimes na Ilha do Marajó.
venerando bispo emérito do Marajó, Dom José Luís Azcona Hermoso, não mediu palavras - até porque recorreu ao evangelista Isaías, 1, 21 - para atribuir aos 41 deputados da augusta Assembleia Legislativa do Pará o status de “prostituta”.
O
religioso, que representa uma das maiores vozes em defesa da população da
região, distribuída em 16 municípios, publicou uma espécie de manifesto
equivalente a uma página inteira de jornal criticando a posição da maioria - 32
ao todo - dos 41 parlamentares pela não aprovação da CPI que investigaria os
casos de abuso contra crianças e adolescente fartamente denunciados na mídia
nacional.
“Muy hermoso”, na tradução livre para o Espanhol, mas Dom Azcona abriu o verbo - e, em certa medida, para os bons entendedores, acabou desacreditando nomes como os dos deputados Luth Rebelo, do PT, Andreia Xarão, do MDB, e Carlos Bordalo, do PT, todos oriundos do Marajó e que, segundo o bispo raivoso - com inteira razão -, teriam renegado sua identidade ao se posicionaram diretamente “a favor dos inimigos da mulher, da mulher marajoara, especialmente da mais vulnerada, desprezada e abandonada, a mulher menina, a mulher criança, adolescente, escorraçada durante 24 horas, dia e noite”.
Não
há registro de qualquer manifestação do deputado Luth Rebelo sobre o caso, mas,
da deputada do MDB, sim. Recentemente, em vídeo que circulou nas redes sociais,
Andreia Xarão considerou que se tivesse provas de que a CPI resolveria todos os
problemas do Pará e do Marajó mudaria de posição - contrária à instalação.
Quanto ao deputado Carlos Bordalo, que está no exercício do seu quinto mandato,
ocupa pela sétima vez consecutiva a presidência da Comissão de Direitos Humanos
- e Defesa do Consumidor - da Assembleia Legislativa. Sua permanência ao
assumir o cargo neste ano foi justificada pelo “trabalho, executado com tanta
responsabilidade”. Não no Marajó.
Mas, como reza a lenda, desgraça pouca é bobagem; e é.
Ontem, também esperneando contra seus pares que negaram a CPI, o deputado Toni
Cunha, do PL, ajudou o bispo emérito do Marajó a empurrar a Assembleia
Legislativa do Pará para o fogo do inferno, ao apontar os deputados Fábio
Freitas, do Republicanos, e Zeca Pirão, do MDB, de prática de politicagem e de
não “enfrentamento de mazelas históricas” no Marajó. No calor da fala,
Toni Cunha perdeu as estribeiras, com todo o respeito: chamou os colegas de
parlamento de “inúteis” e de “animais de estimação do governo” e se referiu a
Fábio Freitas - religiosamente político, ou político religiosamente? - como “pastor do capeta”.
O presidente Lula (foto) parece ou finge
não ver, mas as coisas estão desandando e as pesquisas já apontam para
desaprovação maior do que a aprovação nas próximas rodadas, com queda de
popularidade nos diferentes segmentos.
Fazer meia culpa não é e nunca foi o forte de Lula, mas
cadê o decantado faro político, a perspicácia e o carisma de Lula?
Está sempre sério, mal humorado, com declarações recheadas
de erros não só de comunicação, mas de informação e de compreensão do mundo
(Eliane Cantanhêde, “O Liberal”, hoje).
Lembra um certo ex-presidente, que não falava coisa com
coisa recheada de asneiras. Só Oppenheimer na causa - Robert Oppenheimer, o
considerado pai da bomba atômica, acrescenta a coluna.
Na esteira dos preparativos para a COP 30, a ser realizada
em Belém no próximo ano, a unidade do Sebrae no Pará oferece oportunidade única
para empreendedores estarem preparados para as novas oportunidades que devem
surgir.
O curso é gratuito, com inscrição online: “Como elaborar
um plano de negócios - bares e restaurantes” é um curso destinado a pessoas que
pretendem abrir o próprio negócio nesse segmento, com uso de ferramentas
desenvolvidas pelo Sebrae.
O Instituto Tim distribuiu cestas básicas para as
comunidades das ilhas de Cotijuba e Combu, em Belém. Serão 230 cestas.
A ideia é contribuir com famílias locais em situação de
vulnerabilidade social. A iniciativa faz parte do compromisso social da
companhia em apoiar as comunidades onde está inserida.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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