pesquisa - até onde se sabe, supostamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará - que ouviu pouco mais de 340 eleitores virou peça de resistência na política de Bragança, nordeste do Pará, pelo resultado inédito à luz dos fatos.
Não se fala em outra coisa nos
bares, praças, feiras, mercados igrejas e até em m certo hospital. A julgar
pelo ditado segundo o qual “o povo aumenta, mas não inventa”, muito usado na
cidade, por sinal, o candidato oficial, por assim dizer, aparece beirando os
100% das intenções de voto - que, pela imprecisão das informações sobre esse
detalhe, a coluna prefere olvidar.
O que se diz em Bragança é que o
“queridinho” do eleitorado é o médico Mário Junior, atual vice do prefeito
Raimundo Oliveira, que se aproxima do ocaso político. “O homem é uma
unanimidade”, ironiza uma fonte da coluna que, político das antigas, prefere
não ser identificada, mas sugere, a quem interessar possa, “dar uma passadinha
na domingueira” promovida em balneários públicos por um certo segmento de
trabalhadores da cidade para conferir a veracidade.
Bragança deve contabilizar cerca
de 83 mil eleitores aptos para as eleições deste ano e a pesquisa ouviu exatos
341. Neste ponto, para que o leitor faça sua leitura dos fatos e boatos, a
coluna publica informações que circulam nas redes sociais da cidade, uma delas
assinada por Rivaldo Miranda - Facebook - e outra do Blog Petro Vaz de Caminha,
do ex-deputado e amigo da casa, Joercio Barbalho, respectivamente. Veja:
Contos e encantos
“Pesquisa divulgada ontem pelo vice-prefeito e
seus aliados deixa evidente resultados estranhos. Analise comigo. A pesquisa
foi feita por um instituto sediado em Palmas, Estado do Tocantins, e custou
apenas R$ 6 mil, que foram pagos pela própria empresa pesquisadora. Acho que
esse valor não dá para pagar nem as despesas com passagens, hospedagem e
alimentação de quem teria vindo à Bragança para fiscalizar, sem esquecer todas
as despesas com as pessoas que foram para a rua fazer as entrevistas com apenas
341 eleitores, ainda assim, com exceção da Vila de Acarajó.
A pesquisa teria sido feita
somente nos bairros da cidade e, mesmo assim, também não pesquisaram nos
bairros Centro e Padre Luiz, bem como não foi realizada no interior.
Aí vêm as curiosidades: por que
uma empresa de Tocantins se contrata e se paga, não anda no interior e nem vai
em todos os bairros da cidade? Levantamento feito na Justiça Eleitoral de
Tocantins mostra que este tal instituto de pesquisa responde a vários processos.
O fato de uma pesquisa ter sido
registrada não significa que foi realizada ‘direitinho’. Gente, parece que a
qualquer custo o prefeito quer eleger seu escudeiro (fiel?). Fiquemos atentos e
não acreditemos em lorotas”.
Estranha pesquisa
“O advogado e político
Rivaldo Miranda no mínimo achou estranha a recente pesquisa eleitoral publicada
em Bragança. Estranha por ser de uma empresa de Palmas, no Estado do Tocantins.
Estranha pela empresa se contratar, se pagar e executar - não foi contratada por
ninguém de Bragança. Estranha pelo interesse da empresa em pesquisar apenas em
Bragança, em todo o Pará. Estranha pelo valor, que não daria nem para a equipe
se deslocar até ao município. Estranha pelo fato de a pesquisa ter sido feita
em poucos bairros da cidade e em outras áreas da região, menos na Vila Acarajó,
ao lado da sede urbana. Estranha pela empresa ter vários processos na Justiça
Eleitoral do Tocantins. Enfim, estranha por…”
“O advogado e político Rivaldo Miranda no mínimo achou estranha a recente pesquisa eleitoral publicada em Bragança. Estranha por ser de uma empresa de Palmas, no Estado do Tocantins. Estranha pela empresa se contratar, se pagar e executar - não foi contratada por ninguém de Bragança. Estranha pelo interesse da empresa em pesquisar apenas em Bragança, em todo o Pará. Estranha pelo valor, que não daria nem para a equipe se deslocar até ao município. Estranha pelo fato de a pesquisa ter sido feita em poucos bairros da cidade e em outras áreas da região, menos na Vila Acarajó, ao lado da sede urbana. Estranha pela empresa ter vários processos na Justiça Eleitoral do Tocantins. Enfim, estranha por…”