Efeito Dalton: "muito estranho", mas candidato quase tem unanimidade para eleição em Bragança

Pesquisa ouviu 341pessoas de mais de 120 mil habitantes e 83 mil eleitores e resultado rendeu críticas nas redes sociais.

30/05/2024 14:00
Efeito Dalton:
A


pesquisa - até onde se sabe, supostamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará - que ouviu pouco mais de 340 eleitores virou peça de resistência na política de Bragança, nordeste do Pará, pelo resultado inédito à luz dos fatos.

Pesquisa seria registrado no TRE, mas cidade questiona resultado/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

Não se fala em outra coisa nos bares, praças, feiras, mercados igrejas e até em m certo hospital. A julgar pelo ditado segundo o qual “o povo aumenta, mas não inventa”, muito usado na cidade, por sinal, o candidato oficial, por assim dizer, aparece beirando os 100% das intenções de voto - que, pela imprecisão das informações sobre esse detalhe, a coluna prefere olvidar. 

O que se diz em Bragança é que o “queridinho” do eleitorado é o médico Mário Junior, atual vice do prefeito Raimundo Oliveira, que se aproxima do ocaso político. “O homem é uma unanimidade”, ironiza uma fonte da coluna que, político das antigas, prefere não ser identificada, mas sugere, a quem interessar possa, “dar uma passadinha na domingueira” promovida em balneários públicos por um certo segmento de trabalhadores da cidade para conferir a veracidade.

Bragança deve contabilizar cerca de 83 mil eleitores aptos para as eleições deste ano e a pesquisa ouviu exatos 341. Neste ponto, para que o leitor faça sua leitura dos fatos e boatos, a coluna publica informações que circulam nas redes sociais da cidade, uma delas assinada por Rivaldo Miranda - Facebook - e outra do Blog Petro Vaz de Caminha, do ex-deputado e amigo da casa, Joercio Barbalho, respectivamente. Veja:  

Contos e encantos

“Pesquisa divulgada ontem pelo vice-prefeito e seus aliados deixa evidente resultados estranhos. Analise comigo. A pesquisa foi feita por um instituto sediado em Palmas, Estado do Tocantins, e custou apenas R$ 6 mil, que foram pagos pela própria empresa pesquisadora. Acho que esse valor não dá para pagar nem as despesas com passagens, hospedagem e alimentação de quem teria vindo à Bragança para fiscalizar, sem esquecer todas as despesas com as pessoas que foram para a rua fazer as entrevistas com apenas 341 eleitores, ainda assim, com exceção da Vila de Acarajó.

A pesquisa teria sido feita somente nos bairros da cidade e, mesmo assim, também não pesquisaram nos bairros Centro e Padre Luiz, bem como não foi realizada no interior.

Aí vêm as curiosidades: por que uma empresa de Tocantins se contrata e se paga, não anda no interior e nem vai em todos os bairros da cidade? Levantamento feito na Justiça Eleitoral de Tocantins mostra que este tal instituto de pesquisa responde a vários processos.

O fato de uma pesquisa ter sido registrada não significa que foi realizada ‘direitinho’. Gente, parece que a qualquer custo o prefeito quer eleger seu escudeiro (fiel?). Fiquemos atentos e não acreditemos em lorotas”.

Estranha pesquisa

 “O advogado e político Rivaldo Miranda no mínimo achou estranha a recente pesquisa eleitoral publicada em Bragança. Estranha por ser de uma empresa de Palmas, no Estado do Tocantins. Estranha pela empresa se contratar, se pagar e executar - não foi contratada por ninguém de Bragança. Estranha pelo interesse da empresa em pesquisar apenas em Bragança, em todo o Pará. Estranha pelo valor, que não daria nem para a equipe se deslocar até ao município. Estranha pelo fato de a pesquisa ter sido feita em poucos bairros da cidade e em outras áreas da região, menos na Vila Acarajó, ao lado da sede urbana. Estranha pela empresa ter vários processos na Justiça Eleitoral do Tocantins. Enfim, estranha por…”

 “O advogado e político Rivaldo Miranda no mínimo achou estranha a recente pesquisa eleitoral publicada em Bragança. Estranha por ser de uma empresa de Palmas, no Estado do Tocantins. Estranha pela empresa se contratar, se pagar e executar - não foi contratada por ninguém de Bragança. Estranha pelo interesse da empresa em pesquisar apenas em Bragança, em todo o Pará. Estranha pelo valor, que não daria nem para a equipe se deslocar até ao município. Estranha pelo fato de a pesquisa ter sido feita em poucos bairros da cidade e em outras áreas da região, menos na Vila Acarajó, ao lado da sede urbana. Estranha pela empresa ter vários processos na Justiça Eleitoral do Tocantins. Enfim, estranha por…”

Mais matérias OLAVO DUTRA