A baixa procura pela vacina apresenta riscos à saúde e alta transmissão da doença
Belém, PA - O crescimento de diagnósticos de febre amarela no país representa um desafio para a erradicação. E a vacinação é a única medida capaz de proteger a longo prazo contra a doença infecciosa, que pode provocar complicações em casos graves.
A febre amarela é transmitida em meio urbano pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas apresentados são febre, dores no corpo, calafrios, náuseas, vômito, dores de cabeça intensa e fadiga. Em casos graves, a doença pode causar hemorragias, pele e olhos amarelados (icterícia) e insuficiência de múltiplos órgãos.
De acordo com Danielle Cruz, professora do curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, a transmissão do vírus concentrada em áreas silvestres dificulta a extinção da doença, pois há diferentes espécies de mosquitos que atuam como vetores, além de hospedeiros primatas não humanos (PNH).
De acordo com a docente, a diminuição de casos de febre amarela só é possível mediante a vacinação da população. “Essa é a principal ferramenta de prevenção e controle. Desde 2020, o Ministério da Saúde recomenda duas doses para menores de 5 anos: aos nove meses e, depois, aos quatro anos. Para pessoas com mais idade, a dose é única", informa.
A evolução da febre amarela é rápida e a população deve ficar alerta caso apresente algum sintoma. "É preciso tomar cuidado com os sinais iniciais, pois a negligência pode acarretar a evolução da gravidade da doença, com dores abdominais intensas, sangramentos do sistema digestivo, pele amarela ou até mesmo falência renal", explica a Danielle.
Pontos de vacinação
O Ministério da Saúde faz a distribuição de imunizantes contra diversas enfermidades em todos os municípios do Brasil. Em Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) supre todos os pontos, entre eles, a sala de vacinação da Unama, que atende a população de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.
As vacinas disponíveis no local são contra febre amarela, HPV (9 a 14 anos), hepatite B, influenza (a partir de 6 meses), tríplice viral, duplo adulto (DT) e meningo ACWY (11 a 14 anos).
Foto: Agência Pará
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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