As iniciativas são voltadas à conscientização sobre a temática e à proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade
Belém, PA - Um projeto de assistência jurídica e acolhimento para a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade, denominado Espaço Seguro, tem oferecido apoio às vítimas de violência doméstica em Belém. A iniciativa é desenvolvida pela Unama, universidade particular com sede em Belém, e integra as ações de conscientização sobre os casos de feminicídio no Brasil por meio do projeto “Cadeira Vazia”.
No projeto Cadeira Vazia, assentos vermelhos são instalados nas salas de aula da Instituição para destacar o aumento significativo de casos de feminicídio e chamar a atenção da comunidade. Elas são sinalizadas com um QR-Code para acesso à cartilha informativa sobre a violência contra a mulher e os principais canais de denúncia. Cada peça simboliza uma vítima que poderia estar estudando naquele ambiente.
Além dessa ação, há o Espaço Seguro, uma sala que oferece suporte psicossocial a mulheres vítimas de quaisquer violências. Localizada no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Unama, fazem parte do projeto os cursos de Direito, Psicologia e Serviço Social da Instituição de Ensino Superior (IES).
No Espaço Seguro, são oferecidas orientações para a prestação de depoimentos e procedimentos jurídicos, totalmente amparados em legislações brasileiras que protegem e asseguram as saúdes física e mental das vítimas. A iniciativa também tem apoio de diversos segmentos que compõem a rede de proteção às mulheres, tanto em esfera pública quanto privada.
De acordo com a reitora da Unama, professora Betânia Fidalgo Arroyo, o Cadeira Vazia e o Espaço Seguro são iniciativas que se comprometem em defender a vida de mulheres. Além disso, ressalta a participação de instituições de ensino como canais de denúncia.
"O combate a todos os tipos de violência contra mulheres cis e trans é uma política pública e nós, como corpo docente e universitário, temos a responsabilidade de conscientizar nossos alunos e apoiar quem já passou por situações de desrespeito. A Universidade da Amazônia entende que só é possível solucionar as barreiras sexistas colocando em prática o conhecimento acadêmico. E muitas mulheres não tiveram a oportunidade desse privilégio. Essas orientações precisam chegar nelas", conclui.
Foto: Divulgação
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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