Belém, PA - A ceia de Natal é tradição nas casas brasileiras, sendo um momento dos familiares se reunirem para celebrar o fim de mais um ano. Mas a variedade de pratos é um desafio constante para pessoas com restrição alimentar ou que precisam seguir dietas. A dica nutricional é comer moderadamente.

Não é necessário restringir comidas, doces ou salgados para manter a saúde em dia. Algumas adaptações podem ser feitas, mas há a possibilidade de consumir a maioria dos pratos natalinos sem culpa. Basta colocar porções pequenas e sem exageros.

De acordo com a nutricionista Aline Ozana, professora do curso de Nutrição da UNAMA - Universidade da Amazônia, o segredo para não quebrar dietas é ter equilíbrio alimentar. "Podemos comer de tudo, mas é necessário controlar o que se come. Dessa forma, a pessoa consegue provar diversos pratos e aproveitar o momento em família", afirma.

A nutricionista sugere comer,  primeiramente, salada e vegetais antes de degustar a Ceia de Natal. "Vai saciar parcialmente a fome. Então, ao experimentar pratos recheados e guloseimas, a quantidade será menor. Ou seja, com menos calorias".

Ela ainda acrescenta que as sobremesas possuem maior teor calórico, pois são enriquecidas com gorduras e açúcares. "Chocotone, pavê, tortas e rabanadas devem ser ingeridos em menor quantidade".

"Muitos recheios e molhos são feitos com base de muita gordura industrializada. Além disso, o consumo de álcool prejudica a saúde gastrointestinal, colaborando para o inchaço estomacal e o excesso de sódio", explica.

A profissional também faz um alerta para o público cuja restrição alimentar é causada por doenças crônicas, como diabetes e colesterol alto. Segundo Ozana, é fundamental ter opções dedicadas às suas condições de saúde, como doces feitos de frutas e receitas funcionais de nutricionistas ou chefes de gastronomia.

"Doces e bebidas alcoólicas são causadores do aumento da glicemia, podendo elevar a gravidade da doença. Inserir sobremesas, refrigerantes ou sucos com zero adição de açúcar é uma ótima opção para o cardápio. Os familiares também devem ter atenção às carnes, priorizando cortes magros e muitos vegetais para os parentes com o colesterol alto", finaliza.

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