Trump ameaça taxar países que compram petróleo e derivados russos, enquanto pressiona o Kremlin a acabar com a Guerra da Ucrânia
As importações de diesel russo pelo Brasil explodiram desde a Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022: as compras saíram de US$ 16,9 milhões em 2021 e atingiram US$ 5,3 bilhões (com "b") em 2024. O número foi multiplicado em mais de 300 vezes em três anos. Confira abaixo a série histórica:
· 2021: US$ 16,9 milhões
· 2022: US$ 95 milhões
· 2023: US$ 4,5 bilhão
· 2024: US$ 5,3 bilhão
· 2025: US$ 2,5 bilhão (até junho)
Os dados colhidos junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) mostram que a partir de 2022 as importações totais de diesel pelo Brasil caíram: ou seja, o óleo russo não foi adicionado às compras brasileiras, mas sim substituiu o produto que antes era comprado de outros países.
Analistas indicam que, com as sanções europeias ao produto devido à guerra, importadores brasileiros se aproveitaram dos preços mais atrativos para o diesel. A maior parte das importações de derivados de petróleo russo se trata de diesel — os demais itens têm relevância comercial consideravelmente menor.
As importações de diesel russo vivem ameaça enquanto o presidente dos Estados Unidos ameaça tarifar em até 100% os países que continuarem comprando petróleo e derivados russos, enquanto pressiona o Kremlin a acabar com a Guerra da Ucrânia.
Na quarta-feira (6), Trump publicou decreto impondo uma tarifa adicional de 25% sobre os produtos da Índia. A justificativa seria o fato de o país importar direta ou indiretamente petróleo da Rússia. Com isso, a Índia, que já era alvo de uma alíquota recíproca de 25%, acabará tendo seus produtos sobretaxados em 50%.
Como mostrou a CNN, um dos principais recados dados por congressistas americanos a senadores brasileiros que viajaram aos EUA para negociar o tarifaço foi de que a importação de petróleo russo poderia resultar em mais taxas ao Brasil.
Fonte: CNN
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Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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