Iniciativa mostra que o futuro pode ser sustentado por práticas tradicionais e modernas, criando novas formas de prosperidade para as gerações futuras
Belém, PA - Belterra, no oeste do Pará, passa a contar agora com as atividades do MuCA, o Museu de Ciências da Amazônia. O espaço é visto como símbolo de esperança para um futuro sustentável e inovador, reafirmando que, para a preservação ambiental, é essencial alavancar o social. O MuCA integra ciência, cultura e empreendedorismo, com uma forte conexão com a ancestralidade da região amazônica.
O museu, inaugurado neste sábado, 8, é também um verdadeiro laboratório de inovação. Instalada sobre o solo da Terra Preta de Índio, um legado biotecnológico milenar, a iniciativa mostra que o futuro pode ser sustentado por práticas tradicionais e modernas, criando novas formas de prosperidade para as gerações futuras.
“A Terra Preta é a prova viva de que já existiu uma civilização capaz de regenerar o planeta. O MuCA é a materialização dessa inteligência, um lugar para aprender com o passado e projetar um futuro em que ciência e ancestralidade caminham juntas", afirma Luiz Felipe Moura, fundador e coordenador geral do MuCA.
A inauguração do museu não poderia ser mais simbólica. Aconteceu no momento em que líderes de países florestais tropicais e nações parceiras da agenda ambiental já se encontram em Belém para discutir os rumos do combate às mudanças climáticas e a transição verde.
A COP30 é um evento fundamental para a agenda global e, com a abertura do MuCA, Belterra se posiciona como um polo central de ciência e inovação, com foco na restauração florestal, na bioeconomia e no fortalecimento das comunidades locais.
O MuCA, em parceria com o Sebrae, busca gerar uma transformação social profunda. Através de sua Escola Agroflorestal, o museu está formando jovens empreendedores como “empreiteiros da restauração”, prontos para atender à crescente demanda global por serviços de regeneração de ecossistemas e mitigação das mudanças climáticas.
A iniciativa propõe soluções sustentáveis que conectam o conhecimento ancestral das comunidades amazônicas com as necessidades do mundo contemporâneo, criando um ciclo virtuoso de aprendizado e desenvolvimento.
A Casa 1, um centro cultural restaurado que se torna um restaurante-escola, reforça essa proposta, oferecendo a oportunidade de entender como a biodiversidade da Amazônia pode ser um modelo para a alimentação e saúde epigenética. Ao promover a nutrição baseada em alimentos naturais e não ultraprocessados, o MuCA também propõe uma reconexão com as raízes culturais da região, com foco na saúde, bem-estar e sustentabilidade.
O espaço também ressalta a urgência de se integrar as dimensões social e ambiental para alcançar um futuro verdadeiramente sustentável. O evento marca o início de uma jornada que pode redefinir a maneira como o mundo vê a floresta e a prosperidade, com um foco particular no desenvolvimento local e na geração de empregos qualificados, especialmente entre os jovens.
Foto: Divulgação
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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