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Federação de boxe adota teste genético e suspende argelina campeã olímpica de Paris-2024

Segunda a entidade, é para "garantir a segurança de todos os participantes e proporcionar uma competição com igualdade de condições para homens e mulheres".

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  • 30/05/2025, 21:00
Federação de boxe adota teste genético e suspende argelina campeã olímpica de Paris-2024

Lausanne, SUI - Os atletas que vão disputar torneios internacionais de boxe olímpico vão ter de se submeter a testes genéticos para comprovar o gênero. A medida é tanto para homens quanto para mulheres. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira, pela World Boxing.


Segunda a entidade, é para "garantir a segurança de todos os participantes e proporcionar uma competição com igualdade de condições para homens e mulheres".


Junto com o comunicado, a World Boxing informou que Imane Khelif, da Argélia, precisa passar pelo teste ou estará impedida de participar da Copa do Mundo de Eindhoven, na Holanda, entre 5 e 10 de junho, na categoria feminina. A suspensão também vale para todas as outras competições organizadas pela entidade.


Imane Khelif ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, mas sua participação foi questionada, pois chegaram a afirmar ela era uma mulher transgênero. A partir de agora, um boxeador que tem o gênero formalmente questionado fica suspenso até passar pelo teste genético.


"Esta decisão reflete preocupações com a segurança e o bem-estar de todos os pugilistas, incluindo Imane Khelif, e visa proteger a saúde mental e física de todos os participantes face a algumas das reações que foram expressas em relação à potencial participação da boxeadora na Copa do Mundo de Eindhoven", afirmou a World Boxing em comunicado.


Os boxeadores com mais de 18 anos inscritos nas competições da World Boxing terão de ser submetidos a um exame PCR (reação em cadeia da polimerase) para determinar o sexo biológico, o gênero designado no nascimento. O teste é feito a partir de amostras coletadas por swab nasal, saliva ou sangue. Ele busca identificar o material genético SRY, que revela a presença ou ausência do cromossomo Y.


Foto: AP

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.