Temáticas abordadas passam por questões de identidade de gênero e infância trans
O Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso inaugura no
dia 09 de julho (quarta-feira), às 19h, a edição de 2025 da exposição coletiva
“Imagens Cotidianas”, reunindo obras de cinco artistas e fotógrafos paraenses
que exploram, por meio de fotografias, desenhos, ilustrações, as múltiplas
realidades vividas nas comunidades urbanas, ribeirinhas, quilombolas e
indígenas da Amazônia. A mostra estará aberta ao público com visitação gratuita
de terça a sábado, das 09h às 18h, e aos domingos, das 09h às 13h, no espaço
expositivo do 2º andar da unidade. A entrada é gratuita.
Com 15 anos de atuação voltada à promoção da cultura e das
artes no Estado, o Sesc Ver-o-Peso reafirma seu papel como importante
incentivador da produção artística local. A unidade desenvolve projetos que
estimulam a criação, a reflexão e o diálogo entre artistas e o público, com
especial atenção à diversidade cultural amazônica.
O Incentivo Imagens Cotidianas é uma dessas iniciativas.
Voltado a artistas visuais, fotógrafos e fotojornalistas residentes no Pará, o
projeto selecionou cinco nomes para esta edição: Amãporã Warasý, Ana Paula
Gomes, Bruna Soares, Caio Paixão e Matheus Duarte. Além da premiação, os
artistas receberam apoio para a produção e montagem de suas obras.
As temáticas abordadas nos trabalhos são diversas e potentes, passando por questões de identidade de gênero e infância trans, memória, território, cultura LGBTQIAPN+, e narrativas indígenas e negras. A proposta é provocar reflexões sobre o cotidiano amazônico a partir de olhares sensíveis e autorais, que revelam camadas profundas da vivência na região.
JURÍ
A avaliação do Imagens Cotidianas 2025 ficou a cargo de
Emerson Caldas, cientista social, artista e curador que vive e trabalha em
Belém; e Irene Almeida, paraense que atua no campo da fotografia, produção
cultural, arte educação e curadoria no Pará há mais de dez anos. Eles
selecionaram obras que retratam as histórias, desafios e culturas da
Amazônia.
VISITAÇÃO
A exposição tem visitação aberta ao público, com foco
especial em artistas, fotógrafos, fotojornalistas e interessados em artes
visuais e cultura amazônica. A entrada é gratuita e o espaço conta com recursos
de acessibilidade, como audiodescrição e interpretação em Libras. A visitação é
sempre de terça a sábado, das 09h às 18h, e aos domingos, das 09h às 13h.
Grupos podem ser agendados pelos e-mails: psampaio@pa.sesc.com.br
e bcantuaria@pa.sesc.com.br.
A ação reforça o compromisso do Sesc com a valorização da cultura local e com a democratização do acesso à arte, promovendo visibilidade aos artistas e fomentando o diálogo com o público.
OS ARTISTAS
Amãporã Warasý Tupinambá tem o foco em intervenções urbanas,
trabalhando com lambes, rodas de conversa ou em bailes de salão. Sua identidade
Tupinambá é política, portanto, sua poética vai além do estético.
Ana Paula Gomes é fotógrafa, produtora cultural e diretora
de arte. Artista-Pesquisadora de Arte-Themonia, Sexualidade e Gênero graduada
em Licenciatura Plena em História pela Universidade do Estado do Pará (2018) e
Mestra em Educação e Cultura pela Universidade Federal do Pará no Programa de
Pós-graduação em Educação e Cultura/Campus Cametá (2023). Atuante no Movimento
Cultural e Artístico Themonias da Amazônia e atuante na cena Ballroom-PA como
Rubi 007. Possui experiência no audiovisual em documentários, videoclipes e curta
metragem.
Bruna Soares é artista visual e pesquisadora. Licenciada em
Artes Visuais pela UFPA (2019) e mestre em Antropologia Social e da Arte
(PPGA/UFPA, 2023), desenvolve trabalhos que cruzam arte, política e território.
Sua prática envolve fotografia, pintura, desenho e escrita, explorando
memórias, afetos e o cotidiano familiar e comunitário. Suas obras nascem de
objetos guardados, cenas simples e marcantes da vida nas ocupações urbanas, e
refletem as lutas e histórias das pessoas ao seu redor.
Caio Paixão é arte-educador, pesquisador, artista visual e
paraense. É Assistente de Curadoria Educativa na 14ª Bienal de Artes Visuais do
Mercosul. Desde 2015 atua como mediador cultural, coordenador pedagógico e
supervisor educativo em projetos de arte educação na ponte Belém - Porto
Alegre. Coordena o projeto educativo do Prêmio Diário Contemporâneo de
Fotografia-desde 2019. Foi coordenador pedagógico da 1ª Bienal das Amazônias e
da 13ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Em 2023, recebeu o Prêmio Novos
Contemporâneos da Fundação Cultural do Pará. Em 2024 atuou como arteeducador no
Projeto Travessias do SESI/RS ministrando oficinas de artes visuais em escolas
de Porto Alegre, Canoas e Eldorado do Sul.
Matheus Duarte é artista visual e transita por múltiplas linguagens, com ênfase no desenho e na pintura, desenvolvendo uma poética que emerge do cotidiano amazônico. Suas criações propõem diálogos sensíveis entre território, memória e imaginação, explorando narrativas visuais que instigam reflexão e afeto. Como estudante de Artes Visuais, investiga os caminhos da criação artística a partir de experiências que atravessam o fazer manual, a pesquisa estética e a atuação em redes culturais. Sua trajetória se consolida em processos compartilhados, exposições e presença nas plataformas digitais.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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