Pesquisas mostram que julgamento envolve certo risco eleitoral para o ex-presidente
Nova York, 29 - Em suas alegações finais,
os procuradores do julgamento de Donald Trump sobre pagamentos secretos, em
Nova York, disseram nesta terça-feira, 28, que o ex-presidente e seus cúmplices
trabalharam para o que chamaram de "esforço para subverter a
democracia". Na parte de fora do tribunal, apoiadores e opositores do ex-presidente
trocaram insultos - entre os críticos estava o ator Robert De Niro, que
discutiu com trumpistas.
O primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano entrou em sua fase
final nesta terça, após 20 dias de tramitação Trump é acusado de falsificar registros
contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels,
para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele durante sua
primeira campanha à Casa Branca, em 2016. Os dois teriam se relacionado em
2006.
Segundo os procuradores, em 2016, Trump trabalhou com seu ex-advogado Michael
Cohen e um ex-editor de tabloide para esconder informações dos eleitores, em um
esforço ilegal para influenciar a eleição presidencial. Joshua Steinglass, um
assistente do promotor, chamou a iniciativa de "subversão da
democracia".
A negociação, segundo o procurador, resultou em uma das contribuições mais
valiosas para a campanha de Trump. "Esse esquema, idealizado naquele
momento, pode muito bem ter sido o que elegeu Trump", disse Steinglass.
Após as deliberações, o júri terá de declarar o ex-presidente culpado ou
inocente. Se não houver um consenso, o julgamento terá de ser realizado
novamente. A defesa foi a primeira a falar O advogado de Trump, Todd Blanche,
disse aos jurados que os procuradores não conseguiram provar sua tese. Blanche
argumentou que tal conspiração apresentada pela acusação não existiu e os
promotores construíram todo o caso em torno de Cohen, a quem se referiu como
"o maior mentiroso de todos os tempos".
"Você não pode mandar alguém para a prisão com base nas palavras de
Michael Cohen", disse Blanche, alegando que a testemunha, que durante
muitos anos foi uma espécie de faz-tudo de Trump, era alguém indigno de
confiança. O juiz, mais tarde, repreendeu Blanche pelos comentários.
Para condenar Trump, os jurados devem concluir que o ex-presidente não apenas
"causou" os registros comerciais falsos, mas que o fez para ocultar
outro um crime. O ex-presidente alega ser inocente e se apresenta como vítima
de uma perseguição política. Ele desistiu de depor em juízo.
Pesquisas mostram que o julgamento envolve certo risco eleitoral para ele. Uma
sondagem da ABC News e Ipsos, há um ano, mostrou que 52% dos americanos
consideravam as acusações significativas. Uma nova pesquisa feita este mês,
pelos mesmos grupos, mostrou que um quinto dos apoiadores de Trump disse que
reconsideraria seu apoio (16%) ou o retiraria (4%) se ele fosse condenado.
Fonte: Estadão conteúdo/ Agências internacionais
Foto: Reprodução Instagram
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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