Estudo mostra um aumento de 112% de pessoas com a doença, em relação a 2021.
Washington, EUA - Até 2050, estima-se que haverá 25,2 milhões de pessoas vivendo com a doença de Parkinson em todo o mundo, um aumento de 112% em relação a 2021, de acordo com um novo estudo publicado na revista British Medical Journal (BMJ).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estimou que 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença de Parkinson em 2019. Os pesquisadores usaram dados do estudo global de carga de doenças de 2021, coletando informações de 195 países e territórios.
Eles identificaram o envelhecimento e o crescimento populacional como os principais contribuintes para o aumento projetado nos números de Parkinson, observando que as taxas de crescimento se diferenciam em níveis regionais e nacionais. "Até 2050, a doença de Parkinson se tornará um desafio maior de saúde pública para os pacientes, suas famílias, cuidadores, comunidades e sociedade", afirma o estudo.
Embora a modelagem projete um aumento na prevalência da doença de Parkinson em todo o mundo, prevê-se que o leste asiático tenha o maior número de casos em 2050 (estimados em 10,9 milhões), seguido pelo sul da Ásia (6,8 milhões). A África Subsaariana ocidental experimentaria o aumento mais significativo desde 2021 (292%), enquanto a Europa central e oriental (28%) veria o menor aumento.
Os autores do estudo pediram mais pesquisas, citando "a tendência ascendente [nos diagnósticos de Parkinson] sendo mais pronunciada em homens, no leste asiático" e em "países moderadamente desenvolvidos".
"Existe uma necessidade urgente de que futuras pesquisas se concentrem no desenvolvimento de novos medicamentos, técnicas de engenharia genética e terapias de substituição celular que visem modificar o curso da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes", escreveram os pesquisadores em um comunicado à imprensa.
Foto: Freepik
(Com o The Washington Post)
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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