Acompanhamento psicoterapêutico e rede de apoio são fundamentais nessa situação
Belém, PA - A maternidade traz mudanças repentinas à mulher. E elas nem sempre são boas. O excesso de preocupação, a sobrecarga emocional e as alterações no corpo podem desencadear a depressão pós-parto. Por conta disso, acompanhamento psicoterapêutico e rede de apoio são fundamentais para a saúde mental das mães.
A depressão pós-parto é um transtorno de humor que pode surgir semanas ou meses após o nascimento do bebê. Se não for cuidada, tem potencial para se tornar uma doença crônica. O diagnóstico é influenciado por fatores biopsicossociais.
De acordo com Iva Koyama, psicóloga e professora do curso de Psicologia da Unama, os sinais variam de acordo com cada mulher, mas todos podem influenciar na relação e no bem-estar da mãe e do bebê. Se sentir incapaz para cuidar do recém-nascido também é um sintoma da depressão.
"Esse fenômeno possui muitos sintomas. Os mais comuns são tristeza e choro frequentes, falta de energia, ansiedade, irritabilidade, insônia e falta de apetite. Além desses, há também dificuldades em fortalecer vínculo com a criança".
Embora o transtorno atinja puérperas sem histórico patológico, mulheres com sintomas de ansiedade, depressão e bipolaridade possuem maiores chances de desenvolver essa depressão. A psicóloga explica que sessões de terapia são fundamentais para a melhora do quadro.
"O atendimento psicológico é fundamental para que a mulher compreenda seus sentimentos e desenvolva estratégias eficazes para enfrentar essas sequelas. Com o avanço do tratamento, é possível fortalecer o vínculo afetivo com o bebê e reduzir os sintomas", destaca Koyama.
Junto à psicoterapia, o suporte familiar e os grupos de apoio para mães também auxiliam no tratamento e asseguram a saúde mental da mulher. "Dessa forma, a depressão pós-parto tende a ser temporária. Porém, se não for levada a sério, os sintomas podem prolongar e evoluir para um Transtorno Depressivo Persistente", alerta.
Foto: Freepik
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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