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Consulado em Lisboa quer popularizar ʽviolentômetroʼ para brasileiras em Portugal

Violência doméstica domina pedidos de ajuda das emigrantes no posto da capital

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  • 28/05/2025, 21:00
Consulado em Lisboa quer popularizar ʽviolentômetroʼ para brasileiras em Portugal

Lisboa, POR - O consulado do Brasil em Lisboa quer popularizar em Portugal o ʽviolentômetroʼ para conscientizar as mulheres brasileiras em Portugal sobre os perigos da violência doméstica.


Como revelou o Portugal Giro, a violência doméstica domina pedidos de ajuda de brasileiras no consulado de Lisboa.


Para informar as emigrantes para que possam agir ʽantes que seja tarde demaisʼ, o ʽviolentômetroʼ é uma ferramenta sumida em Portugal, mas existe há quase 15 anos com três níveis detalhados de perigo.


Publicada nas redes, a ferramenta também terá formato físico no posto consular da capital e contatos para pedir socorro 24 horas, incluindo o Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica.


É mais um passo no atendimento às mulheres brasileiras residentes em Portugal, uma prioridade anunciada pelo cônsul Alessandro Candeas em sua primeira entrevista.


O ʽviolentômetroʼ é uma medida em parceria com os núcleos de Lisboa, Porto e Algarve do Grupo Mulheres do Brasil, presidido pela empresária Luiza Trajano.


“Como fruto da parceria, lançamos uma campanha de conscientização contra a violência doméstica, utilizando o ʽviolentômetroʼ para informar e engajar a comunidade brasileira”, disse Candeas, explicando: “É fundamental difundir porque é uma ferramenta que pode salvar vidas. (...) Permite que as vítimas reconheçam a situação em que se encontram e que muitas vezes não percebiam como violência”.


O ʽviolentômetroʼ estreia, coincidentemente, após o resultado de um estudo do Conselho Europeu sobre violência doméstica. O órgão afirma que os tribunais portugueses têm ʽatitude patriarcalʼ.


Após liderar a retirada de brasileiros de Gaza, o cônsul criou o Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa e intensificou a assistência em casos de violência e perpetuação do estereótipo sexual.


Em 2024, a ONU comprovou persistência do estereótipo da mulher brasileira: ʽestigmatizando como prostitutas e levando a riscos de assédio sexual e violência de gêneroʼ.


Foto: Divulgação

(Com O Globo)

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.