Defesa da deputada já afirmou que ela deseja permanecer na Itália
São Paulo, 31 - A deputada federal Carla Zambelli
(PL-SP) será interrogada pela justiça italiana na próxima sexta-feira, 1º de
agosto. A parlamentar foi presa em Roma, capital do país, na última
terça-feira, 29, e se encontra no presídio feminino de Rebibbia.
No interrogatório, a justiça italiana perguntará se Zambelli prefere voltar ao
Brasil ou passar por um processo de extradição Caso opte pela segunda opção, o
juiz deverá decidir se ela ficará presa ou terá medidas cautelares enquanto
aguarda o resultado do processo. Como já apontou o Estadão, os trâmites para
concretizar a extradição podem demorar de um ano e meio a dois anos.
Dentre as medidas cautelares que podem ser impostas à parlamentar, estão a
prisão domiciliar, a continuidade no presídio ou, até mesmo, a possibilidade de
seguir em liberdade enquanto o processo corre.
A defesa da deputada já afirmou que ela deseja permanecer no país e não deve
escolher voltar ao Brasil por conta própria. "A Carla busca a não
extradição e, obviamente, ser julgada com imparcialidade e justiça",
afirmou o advogado Fábio Pagnozzi, que representa a deputada, por meio de um
vídeo publicado no seu Instagram.
O deputado italiano de esquerda Angelo Bonelli, do Partido Europa Verde, diz
ter encontrado a deputada em Roma e fornecido o endereço dela à polícia
nacional.
O parlamentar europeu era vocal nas críticas à Zambelli e, em junho, pressionou
o governo de seu país, questionando ao ministro das Relações Exteriores e da
Cooperação Internacional, ao ministro do Interior e ao ministro da Justiça,
sobre a permanência de Zambelli na Itália.
A defesa de Zambelli, no entanto, sustenta uma versão diferente. O advogado e a
deputada afirmam que ela se entregou às autoridades italianas e busca por um
julgamento no país.
A deputada deixou o Brasil após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) a dez anos de prisão e a perda do seu mandato por ser mentora intelectual
da invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, um
mandato de prisão falso foi emitido para o ministro Alexandre de Moraes, do
STF.
Providências
São Paulo, 31 - O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou que a
Advocacia-Geral da União (AGU) tome as "providências cabíveis e
necessárias" para extraditar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A parlamentar foi presa na terça-feira, 29, na Itália. A Polícia Federal
comunicou a prisão ao STF no dia seguinte. Zambelli também tem cidadania
italiana e viajou para o país europeu após ser condenada a 10 anos de prisão
pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"Considerando a comunicação da prisão da ré condenada Carla Zambelli
Salgado de Oliveira na República Italiana, oficie-se à Advocacia-Geral da União
para que acompanhe e adote as providências cabíveis e necessárias relacionadas
ao processo de extradição da ré", escreveu Moraes em despacho nesta
quinta-feira, 31.
O magistrado já havia determinado que o STF enviasse os documentos necessários
para o Ministério da Justiça solicitar a extradição de Zambelli.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Lula Marques/ EBC
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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