Papel de futura moeda digital brasileira é de realizar transações mais rápidas, seguras e, o mais importante, programáveis.
O Drex, novo sistema de moeda digital do Banco Central do Brasil, não foi oficialmente lançado, porém segue em testes, com preparativos de vento em popa para um futuro lançamento.
É verdade que ele, que um dia chegou a ser chamado real digital, já está configurado para assumir o papel de futura moeda digital brasileira e, baseada na tecnologia blockchain, promete transações mais rápidas, seguras e, o mais importante, programáveis.
O Drex, diz o BC, facilitará pagamentos instantâneos (como o Pix, porém sob contratos inteligentes), inclusão financeira (acesso a serviços bancários para quem não tem conta) e também a tokenização de ativos, um processo que pode revolucionar o cenário financeiro, já que traz a capacidade de transformar a forma como os investimentos são gerenciados, usados e monetizados.
Além disso, promete contribuir para a criação de uma infinidade de novos produtos financeiros, permitindo que cada pessoa e organização no mundo diversifique seu portfólio de investimentos em escala global, seja qual for sua renda ou tamanho.
Verdadeiramente, o Banco Central vem trabalhando neste projeto desde 2020, mas intrigante é o fato de a comunicação do governo a respeito ainda permanecer capenga. Algumas razões para o chamado "baixo alvoroço" em tormo da novidade:
1 - O Drex ainda está em franco desenvolvimento e sem previsão exata de lançamento;
2 - Enquanto o Pix foi amplamente divulgado, o Drex é um tema mais técnico, mais ligado aos bancos e fintechs;
3 - O BC e o governo ainda ajustam as regras para impedir que o sistema seja vulnerável à lavagem de dinheiro.
Mas afinal, quando o Dres chegará ao distinto público?
A expectativa é que, após os testes com instituições financeiras, o novo sistema chegue aos usuários comuns a partir de 2026, já integrado a apps de bancos e carteiras digitais.
Não são poucos os que se preocupam com a natureza rastreável da tecnologia blockchain, utilizada pelo Drex, que pode expor informações sobre as transações financeiras.
Outros enxergam que a centralização do controle pelo Banco Central pode ser vista como um risco para a liberdade financeira e autonomia do indivíduo.
No fundo, ninguém pode negar que a implementação do Drex afetará a economia informal, potencialmente desalentando transações nesse espaço.
Outra problemática é que, apesar de usar tecnologia blockchain, o sistema Drex não esteja isento dos ataques cibernéticos.
Além disso, imagina-se que a possibilidade de futuras taxações no Drex possa aumentar o custo das transações para a população.
Assim, especialistas garantem que o Drex pode reduzir a relevância dos bancos comerciais e fintechs, já que as pessoas podem preferir manter dinheiro diretamente no Banco Central e, por outro lado, ele pode facilitar o monitoramento governamental das transações financeiras.
Isso leva a preocupações sobre privacidade e liberdade econômica dos indivíduos, inclusive por facilitar o confisco de dinheiro diretamente das contas dos usuários.
Foto: Divulgação/BC
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Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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