Mesmo sem pisar na cidade, diva influencia cena cultural e financeira e gera efeitos na economia e no imaginário do Estado.
A cantora desembarcou de um jatinho ontem à noite, em Belém, deu autógrafos e foi se acomodar em um hotel da cidade/Foto e vídeo: Divulgação-Coluna Olavo Dutra.
elém será cenário de um espetáculo inédito nesta quarta-feira, 17, a partir das 18h30, quando o projeto Amazônia Live - Hoje e Sempre ocupará um furo do rio Guamá com um palco flutuante em formato de vitória-régia, pesando 13,2 toneladas. A americana Mariah Carey se une às paraenses Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara, em uma apresentação que celebra a cultura amazônica e a preservação da floresta.
Embora o evento não esteja formalmente ligado à COP30, ele entra no clima de atenção internacional à Amazônia, que será reforçado em menos de dois meses com o “show da ONU”, destinado a conscientizar o mundo sobre a importância de manter a floresta em pé e proteger seus povos originários.
O Amazônia Live integra o pilar Por um Mundo Melhor, iniciativa do Rock in Rio desde 1985. A primeira edição na Amazônia aconteceu em 2016, no rio Negro, Amazonas, com Plácido Domingo. O horário do show foi pensado para que a iluminação do palco dialogasse com o pôr do sol sobre a vegetação ribeirinha. A transmissão será ao vivo pelo Multishow e Globoplay (sinal aberto), e a TV Globo/Liberal exibirá um especial logo após o programa Estrela da Casa.
O palco foi construído em São Paulo e transportado para Belém. Tem 25 metros de diâmetro e pétalas de metalon revestidas com tecido reaproveitável, reproduzindo a nervura da vitória-régia. A cenografia é de Diego Campos. Desde 29 de agosto, 250 profissionais trabalham diariamente na montagem, e apenas na operação de iluminação do dia do show serão 100 técnicos.
A produção é da Rock World, da família Medina, criadora dos festivais Rock in Rio e The Town, com patrocínio da mineradora Vale. O projeto é totalmente privado e os valores de investimento não são divulgados.
A logística inclui um iate de luxo para Mariah Carey, usado como hospedagem e camarim. As artistas paraenses terão barcos próprios, e uma balsa acomodará convidados, influenciadores e artistas, garantindo uma visão estratégica do espetáculo.
Além do show, o projeto lançou um edital de R$ 2 milhões para apoiar seis iniciativas socioambientais, reforçando o compromisso com a floresta e seus povos originários.
A programação se encerra no sábado, 20, no Estádio Mangueirão, com show gratuito de Ivete Sangalo, Viviane Batidão e a festa Lambateria Baile Show convida Lia Sophia, para um público estimado em 46 mil pessoas.
Mariah Carey chega ao Pará de formas surpreendentes. Durante o período de festas, a canção “All I Want for Christmas Is You” domina rádios, bares, shoppings e playlists de streaming, garantindo uma onda de consumo que vai muito além da música: empresas de eventos, serviços de produção audiovisual e lojas de produtos licenciados percebem aumento no movimento, mesmo que de maneira simbólica frente às cifras de turnês globais.
Desde o lançamento de seu álbum de estreia, em 1990, Carey se consolidou como fenômeno musical e cultural, com 25 singles número um na Billboard Hot 100 e técnica vocal reconhecida mundialmente, especialmente por seu registro de cinco oitavas e o whistle register.
No Pará, fãs e artistas locais acompanham sua trajetória, compartilhando vídeos, memes e discussões sobre sua carreira e polêmicas, provando que a diva não precisa de passaporte para gerar engajamento.
Escândalos não faltam. Desde atrasos em shows internacionais, divergências com gravadoras e controvérsias em redes sociais, Mariah segue alimentando a narrativa midiática - e, claro, os memes replicados entre internautas paraenses. A ironia é que, mesmo distante milhares de quilômetros, sua fama amplifica situações corriqueiras: um comentário ou atraso se transforma em assunto nacional, e, no Pará, em tema de discussão e diversão entre fãs e curiosos.
Além disso, o impacto financeiro indireto da cantora é sentido no mercado local. Cada reprodução em plataformas de streaming, cada venda digital ou licença de uso de sua música contribui para a circulação de recursos que alcançam até pequenos negócios de áudio e eventos em Belém.
De certa forma, Mariah Carey movimenta a economia local sem sair do seu estúdio, provando que marca e talento podem gerar efeito financeiro além das fronteiras físicas.
•Nunca, jamais, em tempo algum a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar (foto) foi tão real nas redes sociais. Na sua última aparição, ontem, Patrícia denunciou o que o Sistema de Segurança Pública do Estado nega de pés juntos.
•Trata-se da intromissão de organizações criminosas nas ações da prefeitura. Segundo ela, o crime organizado está impedindo lideranças políticas e comunitárias de levar serviços aos bairros do município.
•Patrícia sabe o que diz - tanto que ontem mesmo ligou para o governador, o secretário de Segurança Pública, o Comando-Geral da PM e ao delegado -Geral da Polícia Civil fazendo o que poucos prefeitos têm coragem de fazer, nesse caso: pedir ajuda.
•Os demais, por todo o Pará, ou não se sentem incomodados ou se habituaram às muletas das organizações. E a população que se lixe.
•Católicos da Rainha da Paz vão reclamar a Dom Júlio Akamine, novo Arcebispo de Belém, que o Padre Richardson, pároco do Santuário Bom Remédio, suspendeu as missas dominicais na capela da comunidade.
•A justificativa é a “falta de tempo”, mas dizem que o padre passou a aceitar chamados para celebrar missas no mesmo dia em condomínios de luxo das redondezas do Conjunto Satélite.
•Ninguém escapa: o Supremo Tribunal Federal desembolsou, entre 2022 e 2023, R$ 4,4 milhões a uma das empresas citadas nas investigações da “farra do INSS”: a Orleans Viagens e Turismo.
•O contrato entre a empresa e o STF foi assinado em setembro de 2022 e previa a emissão de passagens aéreas, montagem de roteiros e emissão de seguro-viagem para a Corte.
•Segundo dados do Supremo, o contrato foi encerrado em setembro de 2023. Na época, o STF chegou a se defender de uma fake news que afirmava que a empresa pagava passagens de ministros para eventos em Nova York.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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