Ato em Baku critica contradições do governo brasileiro e reforça demandas por justiça climática; por outro lado, empresários falam em baixa de preços finais da produção de grãos.
“Carta do Rio Tapajós para o mundo” marcou o encerramento do 7º Grito Ancestral do Povo Tupinambá no Pará/Foto: Ana Mathias-MAB-Vídeo: Engajamundo.
quinta-feira, 21, foi de protestos pedindo a suspensão de grandes obras
estruturantes na Amazônia, em especial a Ferrogrão, ferrovia de 933 km entre as
cidades de Sinop, no Mato Grosso, e Itaituba, no Pará, para transportar,
principalmente, soja e milho.
Lideranças indígenas e movimentos
sociais se reuniram na Blue Zone da COP29, em Baku, Azerbaijão, para denunciar
os impactos desses projetos em áreas de preservação ambiental e no modo de vida
dos povos indígenas e tradicionais.
Os
manifestantes realizaram a leitura da “Carta do Rio Tapajós para o mundo”. No
texto, o rio Tapajós é personificado em um apelo contra a destruição prevista
pela construção do corredor logístico para soja: “Empresto a voz dos humanos
que em mim habitam para pedir socorro. Querem me transformar em um corredor logístico
de soja, mas minha razão de existir é outra: sou um corredor de biodiversidade,
de vida e ancestralidade. Quero estar vivo!”. O documento marcou o encerramento
do 7º Grito Ancestral do Povo Tupinambá no Pará.
Os
manifestantes também criticaram a contradição entre o discurso climático do
governo brasileiro na COP29 e as ações que promovem obras como a Ferrogrão. O
governo brasileiro tenta acelerar projetos ferroviários. Nesta semana, o
Ministério dos Transportes emitiu uma diretriz que transfere para a União o
licenciamento ambiental dessas obras, buscando segurança jurídica para atrair
investimentos. Organizações ambientais veem a medida como um retrocesso que
ignora os impactos sociais e ambientais.
O rio
Tapajós já conta com 41 projetos de portos - dos quais apenas cinco possuem
licença ambiental. Os manifestantes destacaram a necessidade de consulta prévia
às populações afetadas, conforme prevê a Convenção 169 da Organização
Internacional do Trabalho - OIT. Os manifestantes também questionaram a falta
de inclusão das populações amazônicas nas decisões climáticas.
O
Ferrogrão é um dos projetos mais aguardados por empresários do agronegócio, que
veem a possibilidade de redução do preço final de todos os produtos ligados ao
milho e à soja com a diminuição do valor do frete entre 30% e 40%. O valor
estimado do investimento é de R$ 12 bilhões. Os recursos serão injetados pela
iniciativa privada e o prazo de concessão é de 69 anos.
A ferrovia
também seria uma alternativa à rodovia BR-163, conhecida como “Rota da soja”, e
que hoje é praticamente dominada pelo tráfego de caminhões, colocando em risco
a segurança de pequenos veículos e comprometendo durante o ano todo o estado de
conservação da rodovia.
Os produtores
rurais também garantem que a Ferrogrão vai reduzir o tempo das viagens e a
emissão de gases poluentes, com a retirada de centenas de caminhões da BR-163.
De acordo com esses empresários, a ferrovia também tem potencial para obter o
"selo verde" e seguir os parâmetros da Climate Bond
Initiative, organização internacional que certifica iniciativas
sustentáveis.
· Quando era prefeito, Duciomar
Costa exagerou nos mimos e mandou uma garrafa de vinho para um promotor de
Justiça. Pegou mal.
· Agora, o governo do Estado
convida membros do Tribunal de Justiça para o show do DJ Alok (foto),
com direito a camarote, bebida e comida.
· Convenhamos, certas gentilezas,
às vezes, não caem bem; muito pelo contrário.
· Concluído o processo eleitoral
da OAB - pontuado por ingerências políticas e vitória da oposição -, só o tempo
dirá quais nomes se manterão vivos na disputa pela vaga de desembargador pelo
quinto constitucional da advocacia.
· Nomes como dos advogados Alex
Potiguar, Roberto Lauria e Anete Penna de Carvalho surgem como "quase
certos" na acirrada competição por vir.
· Observadores apontam, no
entanto, que os nomes dos advogados Tiago Sefer, que já compõe o colegiado do
TRE, João Brasil, que tem o respeito da advocacia e de significativa parte da
classe política, e Leonardo Nascimento, advogado do governador e Conselheiro Federal
eleito também devem engrossar a lista.
· Embora a TV tente esconder, a
mediocridade do futebol que vem sendo apresentado pela Seleção Brasileira
começou a se refletir nas arquibancadas.
· Em
Salvador, mais risível que o futebol apresentado e o placar conseguido pelo
escrete canarinho só mesmo o público anunciado pela CBF, tentativa clara de
atenuar o vexame de um esquadrão que não empolga absolutamente ninguém.
· Médica e presidente da
Sociedade Paraense de Gastroenterologia, Ana Paula Guimarães comanda a versão
deste ano da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, inclusive com palestra
marcada para amanhã. Ana Paula é filha do radialista Cláudio Guimarães.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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