Isaquias Queiroz, da canoagem, e
Raquel Kochhann, do rugby, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de
abertura dos Jogos Olímpicos de 2024. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
confirmou a participação dos dois na noite desta segunda-feira (22).
O evento vai acontecer no Rio Sena na próxima sexta-feira (26). Essa será a primeira vez que uma cerimônia de abertura
acontece fora de um estádio.
Isaquias Queiroz é o único brasileiro até hoje a conquistar três
medalhas em uma única edição dos Jogos. Já Raquel Kochhann é uma das líderes da seleção feminina de rugby.
“Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu
Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por
poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil. Botar nossas
garrinhas para fora. É uma experiência incrível poder representar o seu país.
Eu tive a oportunidade no Rio de fazer o fechamento. Mas agora, ser o
porta-bandeira na abertura, vai ser uma coisa muita especial”, disse Isaquias.
Além das três medalhas conquistadas na Rio 2016, o canoísta é
o atual campeão olímpico no C1 1000m. Isaquias pode se isolar como o maior
medalhista brasileiro da história caso suba ao pódio nas duas provas em que
está classificado em Paris 2024: o C1 1000 e o C2 500m, que vai disputar junto
com Jacky Godmann.
Já Raquel Kochhann vai disputar
sua terceira Olimpíada. A brasileira liderou as Yaras, como são conhecidas as
jogadoras de rugby da Seleção Brasileira feminina, desde que o rugby sevens
entrou para o programa olímpico, na Rio 2016.
Depois de Tóquio 2020, Raquel descobriu um câncer de mama. A
atleta precisou passar por uma mastectomia, além de sessões de quimio e
radioterapia. Apesar disso, manteve-se em atividade e voltou à Seleção.
“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na
frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa Cerimônia de Abertura
é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho
que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir”, disse Raquel.
Fonte: CNN BRASIL
Foto: William Lucas/COB/ Gaspar
Nóbrega/COB