Países com melhores indicadores de segurança têm processos rígidos de formação, aponta , alerta Observatório de Segurança Viária
São Paulo, 05 - O governo federal estuda acabar com a
obrigatoriedade de aulas em Centros de Formação de Condutores (CFCs) para obter
a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), medida defendida pelo ministro dos
Transportes, Renan Filho, como forma de reduzir custos e ampliar o acesso ao
documento.
Para Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária, a ideia
pode ter efeito oposto. "Países com melhores indicadores de segurança
viária têm processos rígidos e formais de formação, muito mais próximos de um
modelo educacional do que de simples treinamento", afirmou à Rádio
Eldorado, ressaltando que aprender a dirigir com familiares, como sugere o
ministro, ignora padrões de segurança e fiscalização.
Guimarães também questiona os números apresentados pelo governo. Segundo ele, o
custo médio da CNH categoria B em São Paulo é de R$ 1,6 mil a R$ 1,8 mil, e
programas como a CNH Social já oferecem gratuidade para pessoas de baixa renda
em 17 Estados e no âmbito federal. "Formar motoristas não é só ensinar a
passar na prova. É desenvolver percepção de risco e tomada de decisão. Tirar os
CFCs da equação é um risco enorme", conclui.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Antônio
Cruz/Agência Brasil
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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