Enfermeira submete prefeito Edmilson Rodrigues a constrangimento ao cobrar pagamento de piso salarial

Observadores de plantão avaliam que, daqui a pouco, o prefeito de Belém sequer vai poder deixar o prédio do Palácio Lauro Sodré, onde pretende se manter por mais quatro anos.

25/01/2024 12:00

Lançamento de programa na área de saúde funcionou como uma “arapuca” para o prefeito de Belém, que voltou a ser cobrado e vaiado por servidores públicos/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.


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stá decididamente cada vez mais difícil ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, se apresentar em público senão sob apupos, principalmente se a plateia for composta por servidores públicos. No Ver-o-Peso, por ocasião do corte do famoso bolo de aniversário de Belém, o alcaide passou por situação semelhante; recentemente, sua secretária de Educação, professora Araceli Ramos, teve um discurso interrompido por vaias.

 

O programa Família Mais Saudável prevê a ampliação da assistência primária em saúde. Gerido pela Secretaria de Saúde, o programa amplia de 124 para 348 o número de equipes da Estratégia Saúde da Família atuando em Belém, saindo de uma cobertura de 28% para cerca de 85%, o que representa mais de 1 milhão de pessoas que serão assistidas. A ampliação se estende à saúde bucal, que passa de 19 para 132 equipes de trabalho.

 

“Corta o som” sem efeito

 

Ontem, durante o lançamento do programa, o prefeito como que “perdeu o chão” ante o pronunciamento de uma servidora da área de Enfermagem cobrando o pagamento do piso salarial da categoria.  

 

Até o cerimonial do prefeito ficou atarantado, chegando a tentar cortar o som do microfone da manifestante, sem resultado. Desta vez, talvez por descuido do cerimonial, os DAS sempre convidados para abrilhantar a festa pareciam ausentes. O resultado foi mais um constrangimento para o alcaide, que, a esta altura do campeonato e com a eleição batendo à porta tenta reconquistar a população e os servidores públicos, sem charme

 

Está ficando feio

 

Com o prefeito visivelmente desconcertado ante o discurso, o cerimonial do evento cortou o som da servidora e aumentou o volume da música tentando abafar a situação, mas o estrago estava feito. Depois dessa, especula-se que daqui a pouco Edmilson não vai poder colocar a cara para fora do prédio da prefeitura sem protestos. Está ficando feio.

 

Papo Reto

 

Certidão - sem efeito negativo - emitida pelo TCM aponta que a gestão do prefeito Victor Cassiano, de Cametá (foto), encontra-se na seguinte situação:  atrasos na remessa dos arquivos contábeis de março a novembro e dos saldos contábeis de março a novembro.

 

Além disso, atraso nas prestações de contas referentes ao primeiro e segundo semestre, situação que se encontra em análise na corte.

 

Pelo visto, a Prefeitura de Cametá só está quites na contratação de shows para a gangorra de pão e circo oferecida à população - isso quando o MP não mete o bedelho de “fiscal da lei”.

 

A propósito do Dia Internacional da Educação, vale perguntar: quando o Pará vai superar as perlengas paroquiais entre educadores e governo e alcançar um padrão de ensino digno e compatível com o tamanho de suas riquezas?

 

Acredite, o Brasil teve 1.161 desastres naturais e 3.425 alertas para os municípios em 2023, sendo 1.813 registros hidrológicos e 1.612, geohidrológicos.

 

Não sem tempo, o governo anunciou que a Saúde terá R$ 55 milhões para prevenção e tratamento de hanseníase.

 

No geral, deputados e senadores acham que o governo Lula se saiu bem na política externa e na relação com o Judiciário em seu primeiro ano.

 

Os parlamentares avaliam, porém, que o relacionamento com o Congresso e o combate à corrupção deixaram a desejar.

 

Os dados são da mais recente pesquisa Painel do Poder, realizada a cada três meses pelo Congresso em Foco com os principais líderes da Câmara e do Senado.

 

Entre outros pontos, questionamos os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional a respeito do que acham sobre o desempenho do governo Lula em dez áreas distintas.


Cada um dos congressistas entrevistados deu uma nota de 1 a 5 para a gestão petista em cada um dos itens listados, que vão de economia, meio ambiente e educação até o relacionamento com o Congresso, o Judiciário e outros países.

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