O futuro, com toda a revolução advinda da Inteligência Artificial (IA), promete transformações radicais para a sociedade, a economia, o trabalho e todo o nosso dia a dia. Não há como prevermos com perfeita exatidão todas as tendências e possibilidades, mas algumas delas só não vê quem não quer.
Se não, vejamos:
Perceptíveis já são os avanços na automação no mercado de trabalho. As tarefas repetitivas serão cada vez mais automatizadas, liberando os humanos para outras atividades criativas e estratégicas.
Novas profissões surgirão, enquanto outras serão repaginadas ou simplesmente extintas. Ninguém tem dúvida de que a IA poderá atuar como assistente pessoal em diversas áreas, desde a Medicina, Direito ou até mesmo na Engenharia.
Na Medicina, por exemplo, diagnósticos mais rápidos e muito mais precisos já são uma realidade a partir do auxílio da IA, que já analisa exames e até mesmo disseca sintomatologias.
Outro aspecto promissor é a descoberta acelerada de novos medicamentos por meio desimulações computacionais, que seriam impossíveis de realizar sem o uso da IA.
Já se vive também uma explosão no âmbito das cirurgias robóticas, muito mais precisas e com menores riscos aos pacientes riscos, além de as recuperações podendo ser monitoradas por algoritmos.
Na esfera educacional, as plataformas de ensino adaptativo usarão cada vez mais Inteligência Artificual para criar planos de estudo individualizados. Além disso, tutores virtuais poderão auxiliar os alunos a qualquer hora do dia ou da noite, democratizando o acesso ao conhecimento.
Considere-se ainda as cidades inteligentes e a mobilidade de carros autônomos, com sistemas de tráfego em tempo real reduzindo acidentes e congestionamentos, já que sensores e IA gerenciarão recursos como energia, água e lixo, tornando as cidades mais sustentáveis.
Em se tratando de entretenimento e criatividade, filmes, músicas e artes serão criados ou aprimorados por IA, com incomum personalização em massa. Jogos e experiências virtuais serão hiper-realistas, com NPCs (personagens não jogadores) muito mais inteligentes.
Portanto, os desafios e riscos impostos pela expansão da inteligência artificial são tão reais como incomensuráveis. Quem controlar a IA terá grande poder, por isso a necessidade de regulamentação justa.
Assim, o uso de dados pessoais precisará de regulamentação e limites éticos, para reduzir riscos de que os sistemas de IA muito avançados possam vir a tomar decisões imprevisíveis.
Especialistas como Ray Kurzweil prevêem um futuro em que a IA supere a inteligência humana, levando a uma singularidade, ou seja, um ponto de mudança irreversível na civilização. Se isso de fato acontecer, poderemos imaginar a fusão humano-máquina (cyborgs, interfaces cérebro-computador) e aceleração exponencial do progresso científico? Quem duvida que sim?
O futuro com IA pode ser incrivelmente promissor, mas também exige cuidado e governança. Acredito que, se bem direcionada, poderá resolver problemas globais, como doenças, mudanças climáticas e até mesmo a pobreza. Garantir que seja desenvolvida de forma ética, transparente e benéfica para todos talvez seja, hoje, o grande desafio da humanidade.
Foto: Divulgação
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