mudança de gestão do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado - saiu o advogado Bernardo Almeida para entrar a servidora do Estado Josynelia Raiol - deu início a um minucioso levantamento dos processos de pagamentos envolvendo clínicas e hospitais credenciados, entre os quais foram identificados aqueles que “vendiam curativos por cirurgia”, segundo fontes do Instituto.

 Tecnologia da fraude

O que mais chamou atenção, porém, foi o uso indiscriminado de um equipamento específico: o “equipo”, assim chamado (imagem), é um dos recursos técnicos mais utilizados por clínicas e hospitais para aplicação de soros e remédios e os processos auditados apontam que o quantitativo de pacientes informados pela rede credenciada é irreal. 

Motivo das glosas

Esse “achado”, por assim dizer, é o que tem ocasionado as chamadas glosas nos pagamentos dos prestadores credenciados. Trocando em miúdos, significa que hospitais e clínicas vinham cobrando por atendimento e uso de dispositivos que não aconteceram de fato, isto é, receberam sem prestar o serviço, provocando o rombo no Instituto.

Uso de biometria

Diante desses fatos, a presidente do Instituto, Josynelia Raiol, determinou a implantação de reconhecimento e validação dos segurados através de biometria que será disponibilizada em toda rede credenciada do Estado, possibilitando identificar o paciente no momento da consulta e do atendimento médico e hospitalar. A ideia é eliminar fraudes, recuperar a saúde financeira e garantir o atendimento ao servidor público.

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