m desentendimento, testemunhado por servidores e diversas pessoas que aguardavam atendimento, marcou o expediente vespertino da Companhia de Habitação do Pará, a Cohab, na última quinta-feira. 

Um assessor da presidência, visivelmente tratornado pelo que se pode denominar de “sede de poder”, invadiu o gabinete do diretor do Programa Sua Casa, Carlos Amilcar, e, aos berros, o esbofeteou, sendo contido com muita dificuldade pela chefe do Controle Interno, que também levou uns sopapos.O descontrolado, que atende pelo prenome Josélio, já é bastante conhecido na Companhia, apesar do pouco tempo em que se encastelou sob as asas do presidente, o ex-prefeito de Ananindeua e ex-deputado Manoel Pioneiro. Pioneiro assumiu o cargo em janeiro deste ano, em um movimento político pelo qual se afastou do atual prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, cedendo aos encantos do governador Helder Barbalho. O ex-prefeito teve o nome referendado pelo Conselho de Administração da empresa no dia 30 de dezembro, levando com ele, como manda a praxe, seus principais assessores. 

Josélio é parte do pacote e tem se notabilizado na gestão Pioneiro por ser considerado useiro e vezeiro em semear discórdia por onde quer que passa, além de proclamar aos quatro ventos que é protegido do presidente. Até o momento, porém, seu “protetor” não deu um pio sobre o episódio, sugerindo que, de fato, o pugilista tem sua cobertura

Caso é o seguinte

No pouco tempo em que presta serviços - por assim dizer - “especializados” na Companhia, Josélio arrota um senso de superioridade maior que o cargo que ocupa - seja lá qual for -, deixando claro, por onde passa, que só trabalha duas vezes por semana, embora receba o seu salário integralmente, ainda que ninguém saiba qual é a sua real função.

Antes da agressão ao seu superior hierárquico, cuja cadeira de diretor Josélio ardorosamente almeja, o assessor protegido do presidente agrediu verbalmente uma assistente social que, aos prantos, procurou o departamento de pessoal e entregou o cargo.

Ambos, o diretor e a funcionária, registraram as ocorrências policiais na Seccional Urbana da Marambaia e na Ouvidoria Geral do Estado. Veja os documentos.

Papo Reto

•Os artistas Viviane Batidão, Félix Robatto e Lia Sophia (foto) farão participações especiais no show “Amazônia Live - Hoje e Sempre”, promovido pelos festivais Rock in Rio e The Town, no dia 20 de setembro, no Estádio do Mangueirão, em Belém. 

•Antes chamado de “Amazônia Para Sempre”, o show agora tem novo nome, e será comandado pela baiana Ivete Sangalo. Viviane irá cantar com Ivete, enquanto Félix Robatto participa com o “Lambateria Baile Show”, que convida Lia Sophia. 

•O orçamento da Marinha nunca esteve tão espremido, devendo comprometer a vigilância marítima, combate a ameaças externas e ao tráfico.

•O Ministério da Educação abriu consulta para 211 mil vagas do Prouni para o segundo semestre, com inscrições a partir desta segunda-feira.

•Coincidência ou não, a estranha suspensão das atividades fiscalizadoras da Agência Nacional do Petróleo por absoluta indisponibilidade de recursos de custeio acabou virando motivo de festa para quem atua ao arrepio da lei.

•O governo não tem dinheiro para irrigar o Samu, nem para livro didático, nem para fiscalizar a qualidade dos combustíveis, muito menos para outros programas essenciais, mas a arrecadação de impostos não para de subir: em maio, atingiu R$ 230 bilhões, 7,66% a mais em relação a maio de 2024, já descontada a inflação do período.

•Quando a presidente da República era Dilma Rousseff - que acabou cassada -, quem chefiava a Casa Civil era Gleisi Hoffmann, justamente o mesmo cargo que a deputada ocupa hoje no governo Lula 3.

•O embate que permeia a relação entre Executivo e Legislativo, antes, durante e principalmente depois da derrubada do aumento do IOF, com o Psol - avalizado pelo presidente - já tendo recorrido ao STF para derrubar o que 333 representantes eleitos pelo povo decidiram, deve ampliar o clima de "pau da barraca" no Planalto.

•Juristas acusam STF de usurpar o papel do Congresso ao regular redes sociais, durante evento da OAB-PR.

•A exigência de ordem judicial para a responsabilização das plataformas deixará de ser regra, o que tende a agravar a censura nas redes sociais no Brasil.